O Brasil alcançou 19 gigawatts (GW) de potência instalada em empreendimentos solares fotovoltaicos, somando usinas de grande porte e sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, aponta levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Com essa marca, a fonte já responde por 9,6% da matriz elétrica do País.
De janeiro ao início de setembro deste ano, a capacidade instalada solar cresceu 46,1%, passando de 13 GW para 19 GW, destacou a entidade, que também salientou que nos últimos três meses o ritmo de expansão tem sido de 1 GW por mês, o que colocou a fonte na terceira posição da matriz brasileira.
Um impulso significativo desse crescimento vem do segmento de geração própria – também conhecido como geração distribuída (GD) -, na medida em que se aproxima o prazo para o início de vigência de novas regras para o setor, com a cobrança gradual de custos de distribuição, a partir de 2023. Essa mudança deve deixar o prazo de retorno dos projetos mais longo. Os sistemas que forem instalados até a primeira semana de janeiro do ano que vem, bem como aqueles com solicitação de acesso junto à distribuidora até esta data, ficarão isentos dessa cobrança até 2045.
Atualmente a fonte registra 12,9 GW de potência instalada em sistemas de GD fotovoltaica espalhados em todo País. Para construir essa capacidade, foram necessários cerca de R$ 70,5 bilhões em investimentos, acumulados desde 2012, informou a Absolar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração distribuída no País.
Já em usinas de grande porte o Brasil registra mais de 6,1 GW de potência instalada solar, que consumiram cerca de R$ 29,2 bilhões em novos investimentos.
Em nota, a Absolar salientou que a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 99,7 bilhões em novos investimentos, propiciando a geração de 570,1 mil empregos e R$ 27 bilhões em arrecadação aos cofres públicos desde 2012. Além disso, a energia solar evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Fonte: Istoé
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